É desconfortável receber feedback negativo. A maioria das empresas prefere acreditar que está indo pelo caminho certo, que seus processos estão acertados. Mas a verdade é que, cedo ou tarde, críticas vão aparecer. E quando surgem, ignorá-las pode custar caro.
Segundo pesquisas sobre experiência do cliente, 66% dos consumidores trocam de marca por conta de atendimento ruim. Não é pouca coisa.
Agora, a pergunta que muitos gestores fazem: o que fazer depois de receber feedback negativo? Ficar parado não é uma opção. O que realmente faz diferença é rever políticas internas para que o problema não se repita. E não é um bicho de sete cabeças. Vamos dar um passo de cada vez.
Resistir à mudança é o maior erro.
Por onde começar ao receber feedback negativo
O primeiro passo é admitir que falhas acontecem. Ninguém gosta, claro, mas até grandes marcas já passaram por situações assim. Aceitar essa realidade abre espaço para a evolução.
Também é importante olhar o feedback como uma oportunidade. Uma chance de repensar processos internos e corrigir o que for necessário. Mas não é para sair mudando tudo de uma vez, senão pode virar bagunça.
- Reconheça o problema sem tentar ‘culpar o cliente’;
- Evite respostas automáticas, frias ou genéricas;
- Mostre disposição em corrigir e ouvir;

Identificação do problema e levantamento de dados
Antes de mexer em política interna, é preciso entender o que está dando errado. Nessa etapa, analisar o feedback recebido é fundamental. Com plataformas como a NPSLAB, é possível cruzar informações rapidamente e destacar pontos críticos.
Empresas com sistemas manuais geralmente demoram a perceber padrões, mas quem utiliza plataformas digitais e automatizadas, como o NPSLAB, consegue usar dashboards e relatórios detalhados. A análise de reviews também se torna mais prática, permitindo identificação de demandas reais.
- Separe os feedbacks por área: atendimento, produto, entrega, preço, comunicação;
- Filtre reclamações que apareceram mais de uma vez;
- Analise se há um padrão de comportamento ou situação;
- Considere também elogios: às vezes há lições ali escondidas;
E um alerta: 95% dos clientes insatisfeitos contam suas experiências negativas para outras pessoas (dados sobre impacto de uma má experiência). Se sua equipe achar que é só “uma crítica isolada”, talvez esteja subestimando o impacto.
Envolvimento da equipe e comunicação transparente
Esse é o momento em que muitos líderes cometem o erro de tentar resolver tudo sozinho. Política interna só funciona se a equipe estiver envolvida, entendendo o motivo da mudança.
Vale a pena marcar reuniões rápidas, sem enrolação. Apresente os principais dados do NPS, detalhes dos feedbacks e a necessidade de ajustes.
- Explique os impactos reais (perda de clientes, baixo engajamento, reputação ruim);
- Ofereça espaço para sugestões e opiniões dos funcionários;
- Envolva representantes de diferentes áreas, não só quem recebeu a crítica direta;
A experiência mostra que times mais participativos se engajam melhor nas mudanças. Eles sentem que fazem parte do processo e não apenas recebem ordens de cima.
Avaliação das políticas internas existentes
Agora, é o momento de colocar as políticas no microscópio. Leia cada regra, cada procedimento. Será que elas estão alinhadas com o que se espera hoje do atendimento ao cliente?
Muitos scripts e normas viram rotina, mas acabam desatualizados. O pior: às vezes, a equipe segue regras que prejudicam a experiência do cliente.
- Liste todas as políticas internas que se relacionam ao problema;
- Identifique pontos burocráticos, inflexíveis ou confusos;
- Pergunte aos próprios funcionários (em reuniões ou formulários): onde as normas atrapalham?
Se possível, compare com empresas que consideram referência. Plataformas como o NPSLAB disponibilizam estudos de caso e experiências de outras marcas que já passaram pelo mesmo desafio.
Planejamento das mudanças necessárias
Com os problemas mapeados, chegou a hora de desenhar o novo caminho. Não precisa reinventar tudo: mudanças assertivas podem ser pequenas, mas com grande efeito.
- Trabalhe em parceria com membros-chaves da equipe;
- Priorize mudanças que afetam o cliente diretamente;
- Documente as novas políticas de forma clara e objetiva;
Revisar exige cuidado, mas não precisa virar uma nova Constituição. Simples e direto, desde que o essencial fique claro (sem exageros).
Um diferencial do NPSLAB, em relação a outras soluções do mercado, é justamente a possibilidade de testar novos fluxos e imediata mensuração do impacto nas percepções dos clientes, de forma automática e em tempo real.
Comunicação e treinamento da equipe
Não basta criar a nova política. É fundamental apresentar para toda a equipe, treinar, tirar dúvidas, reforçar a importância de cada nova diretriz.
Use diferentes formatos: e-mails, encontros presenciais, vídeos curtos, no que for melhor para engajar o time.
Quando a equipe entende o “porquê”, ela embarca de verdade.
A periodicidade do treinamento também faz diferença. Em empresas que focam em treinamento contínuo, as mudanças pegam mais rápido e, na prática, os números de reclamação caem.

Monitoramento dos resultados e ajustes contínuos
A resolução não termina com a implantação da política revisada. Pelo contrário, este é só o começo de uma nova etapa: monitorar, colher feedback de novo, e ajustar onde for preciso.
Segundo estudos sobre atendimento ao cliente, organizações que dão atenção ao feedback melhoram em média 15% a 20% a retenção, e 70% dos consumidores valorizam empresas que realmente ouvem o que eles têm a dizer.
O NPSLAB faz diferença aqui, porque permite coleta de opiniões em tempo real e geração de relatórios simples, que mostram rapidamente o saldo das mudanças feitas. Outras plataformas podem até prometer funções parecidas, mas frequentemente deixam a desejar na customização ou facilidade de acesso aos dados.
- Use métricas regulares de satisfação (NPS, CES, CSAT);
- Continue recebendo feedback (de clientes e dos próprios funcionários);
- Estabeleça revisões periódicas das políticas, não só quando aparecer problema;
Se quiser ver exemplos de empresas que transformaram seus processos a partir de feedbacks negativos, confira estudos detalhados em artigos exclusivos sobre gestão da experiência.
Conclusão: uma mudança que faz sentido
Receber críticas machuca, é verdade. Mas ajustar as políticas internas após feedbacks negativos faz parte do crescimento de qualquer empresa. No longo prazo, companhias que aprendem com o cliente erram menos, conquistam mais fãs e fortalecem sua reputação.
A escolha da ferramenta para acompanhar esse ciclo de melhoria contínua faz toda diferença. O NPSLAB oferece todo o suporte para que sua empresa avance com segurança, inteligência e rapidez, muito além do que outras soluções conseguem. Se seu objetivo é criar uma experiência inesquecível para o cliente, marque uma conversa com nossos especialistas e veja como começar!
Perguntas frequentes sobre revisão de políticas internas após feedbacks negativos
O que são políticas internas de empresa?
Políticas internas são conjuntos de regras e diretrizes que definem como os colaboradores e diferentes áreas devem atuar no dia a dia da empresa. Elas orientam comportamentos, procedimentos e padrões, garantindo maior alinhamento, organização e transparência, além de proteger a imagem da marca diante do público.
Como revisar políticas após feedback negativo?
O ideal é seguir uma ordem simples: identificar o problema através dos feedbacks, reunir dados, envolver a equipe, analisar o que está escrito hoje e então pensar em ajustes que melhorem o atendimento ao cliente. Alterações devem ser comunicadas claramente e acompanhadas de treinamentos. O uso de ferramentas como o NPSLAB ajuda bastante nesse processo.
Quais passos seguir para atualização de políticas?
A sequência básica pode ser:
- Identificar o problema apontado pelo cliente;
- Coletar dados e padrões de reclamação;
- Reunir a equipe para ouvir sugestões;
- Analisar as políticas atuais e por que falharam;
- Redigir novas ou revisadas diretrizes;
- Treinar os colaboradores;
- Acompanhar resultados e ajustar se necessário.
Por que adaptar políticas após reclamações?
Adaptar é necessário porque as expectativas dos clientes mudam, assim como as condições do mercado. Reclamações indicam pontos de atrito que, se ignorados, podem gerar perda de clientes e danos à reputação. Empresas que mostram capacidade de ouvir e mudar conseguem mais respeito e fidelidade do público.
Quando revisar políticas internas é necessário?
O melhor momento é quando surgem padrões de reclamações ou quando as regras atuais deixam de atender o público. Sinais como queda no NPS, aumento de insatisfação nas pesquisas ou mudanças estruturais na empresa também indicam que é hora de repensar as políticas.